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Ciclo de Júpiter


Na abordagem tradicional da astrologia, Júpiter é conhecido como "o grande benéfico", o planeta de todas as oportunidades – fortuna pessoal, proeminência social, prestígio profissional e até mesmo altos cargos políticos.Quando o simbolismo astrológico é relacionado com a psicologia, este planeta tem realmente uma significação muito mais ampla, pois todas as formas de presunção empolada, de autoconfiança excessiva e de empáfia exagerada pertencem também a Júpiter.Astronomicamente, Júpiter é o maior planeta visível no céu, tendo uma massa que é 2,5 vezes maior do que todos os outros planetas combinados.Seu volume, também, é maior do que a soma total dos volumes de todos os outros planetas. Assim sendo, o impulso jupteriano, no íntimo de um indivíduo e também no seio da sociedade, é uma expressão daquela filosofia do "quanto mais, melhor".Contudo, a expansão ilimitada não é intrinsecamente boa. Embora a astrologia tradicional frequentemente atribua a regência da doença chamada "câncer" ao signo de Câncer, no nível biológico, ela é uma manifestação celular do princípio jupteriano do crescimento irrestrito.Os males da expansão ilimitada também podem ser vistos no nível social sob a forma de inflação econômica e alastramento urbano.Assim sendo, a lição de Júpiter, em todos os níveis de realidade, é a importância das limitações. O excesso de qualquer coisa, não importa quão boa ou desejável, torna-se um mal em si.O consumo excessivo de comida levará à flatulência, à preguiça e à obesidade; a bebida em excesso resultará em ressaca. Antes que estoure, um balão somente pode conter uma certa quantidade de ar.Em todos os níveis de realidade - psicológica, física e social – a expansão jupteriana só pode ter lugar dentro de limites definidos. Estes limites são simbolizados por Saturno; portanto, Júpiter e Saturno formam um par complementar.O astrólogo nunca pode compreender realmente, no mapa de nascimento de um individuo o modo como Júpiter irá operar, se não levar Saturno em consideração. Juntos, estes dois planetas mostrarão como uma pessoa se conduzirá para manter (Saturno) e expandir (Júpiter) os aspectos característicos da sua personalidade dentro de um ambiente geográfico específico e de padrões sociais, culturais e religiosos particulares.Júpiter dominando Saturno num mapa de nascimento é uma forte indicação de que a pessoa tem a tendência de ingerir mais do que pode usar especificamente. A absorção ultrapassa a assimilação e o resultado será uma indigestão no nível em que isto ocorre – físico Psíquico ou mental. O impulso jupteriano no sentido da expansão não é discriminativo em si e, sem a mão moderadora de Saturno, ele não terá direção nem propósito. Continuará a ingerir "alimentos" em todos os níveis de existência até que, eventualmente, o indivíduo ou a sociedade sufoquem engasgados com a sua própria abundância.Para ter qualquer valor, aquilo que é absorvido deve ser assimilado. Se Júpiter vai tomar parte na realização do propósito solar de um indivíduo, então o seu impulso no sentido da expansão deve ser canalizado. Isto é simbolicamente declarado pelo arqueiro sagitariano, que aponta a sua seta para o alto e, deste modo, imprime uma direção específica à energia jupteriana.Júpiter e Saturno são planetas sociais, que simbolizam os fatores hereditários e ambientais que fornecem as duas coisas: o potencial para o crescimento individual e as limitações para tal crescimento. Descrevem a estrutura particular estabelecida pelas condições sociais, culturais e econômicas, em que o indivíduo vive, e suas energias jamais podem ser separadas desta estrutura. A luta pela realização pessoal e social sempre se trava dentro dos valores da sociedade a que o indivíduo pertence. Na abordagem humanística, o impulso de Júpiter no sentido do desenvolvimento pode levar o indivíduo a realizar o potencial das suas circunstâncias natais, ou seja, a família e a sociedade em cujo meio ele nasceu. Em consequência, os desajustamentos sociais podem ser astrologicamente compreendidos por meio do estudo das posições e dos aspectos natais de Júpiter e de Saturno, e também do relacionamento da fase dos ciclos de trânsito de ambos, tanto na época em que a dificuldade surgiu pela primeira vez quanto na época em que a solução está sendo procurada. Estas condições mostrarão especificamente, de que modo um indivíduo se relaciona com a correntesocial de seu tempo. A FUNÇÃO DE JÚPITER NA PSICOLOGIA JUNGUIANA.Jung, relaciona a função jupteriana com a persona, que é o compromisso entre o individuo e a sociedade - entre as exigências do ambiente social da pessoa e as necessidades da sua constituição interior. É uma máscara criada pelo papel social que ela desempenha e com a qual o senso individual do "eu" frequentemente se identifica.Através da persona o indivíduo parece ser aquilo que ele essencialmente não é. Ele constrói uma fachada social artificial, atrás da qual pode ocultar os seus sentimentos de inadequação ou de inferioridade pessoal. o propósito essencial dessa fachada social artificial aquela pessoa que ele tem receio de ser - aquela pessoa que ele receia que o mundo não a aceite.Sob a influência dessa máscara social, o indivíduo se comportará, em público, de uma forma que poderá ser diametralmente oposta à maneira como ele age na vida privada. Além disso, quanto mais profundamente a pessoa se identifica com esta sua aparência social, menos consciente se tomará da sua própria identidade, até chegar ao ponto em que a máscara finalmente suplante o homem.Ele poderá ser uma pessoa socialmente muito bem ajustada, embora possa estar totalmente inadaptado à sua própria individualidade.A persona é construída com base num acordo coletivo, contendo aquelas qualidades que um indivíduo acha que deve projetar, necessariamente, a fim de ser aceito pela sociedade. É uma falsa individualidade - antes um conceito de como ele pensa que a sociedade deseja que ele seja, do que uma expressão da sua verdadeira experiência da individualidade.À medida que age e reage dentro do seu ambiente, a pessoa constrói esta máscara superficial, camada após camada, modificando·a e aperfeiçoando·a cada vez em que enfrenta o mundo exterior. Tal como a pele de um camaleão, esta atitude social exterior mudará a fim de se adaptar a cada situação em particular, sempre com o propósito de obter a aprovação do mundo exterior e estar de acordo com ele. Seu objetivo é sempre social e, em consequência, parece lógico relacioná·la com a função de Júpiter.Marc Edmund Jones referiu·se a Júpiter e Saturno como planetas da "alma". Tomado no contexto junguiano, isto os relacionaria com as funções da anima·animus, que revela a atitude interior, inconsciente, que complementará a atitude consciente da persona. Ela contém todasas qualidades humanas gerais que estão faltando na máscara social.Quando a máscara social é frustrada de algum modo, ou deixa de produzir os resultados desejados, de reconhecimento ou aceitação social (a função social de Júpiter). então a função jupteriana volta·se para o íntimo. Esta identificação com o mundo subjetivo é sentida como uma compensação por aquilo que a pessoa achou insatisfatório na sua vida social ou profissional.O indivíduo desviará a sua atenção do sucesso exterior, da expansão social e do engrandecimento pessoal e, em vez dessas coisas, procurará muitas vezes de maneira excessivamente emocional, compulsiva e irracional os chamados valores e atividades "espirituais".Colocará a maior ênfase da sua vida às pesquisas que realizará na sua própria mente inconsciente e procurará antes desenvolver essa pesquisa, do que desenvolver os seus contatos com o mundo.Quando uma pessoa se volta de fora para dentro de.sua natureza, resultará uma certa introversão. O homem tenderá a projetar características femininas, e uma mulher, características masculinas. Isto nada tem a ver com suas identidades sexuais; ao contrário, relaciona-se com o lado inconsciente de suas naturezas.Uma tal introversão da função de Júpiter pode, freqüentemente, estar relacionada com o movimento retrógrado do planeta.O relacionamento de Júpiter com a persona e com a anima-animus é um relacionamento em termos do uso negativo da função humanística de Júpiter.Para Júpiter trabalhar de uma maneira positiva, primeiro deve haver um senso vigoroso de propósito na vida.Motivado por este senso de propósito, o indivíduo desejará participar, com outros, em algum todo muito maior do qual sente que é uma parte consciente. Finalmente, o impulso jupiteriano no sentido do desenvolvimento e da expansão deverá levá-lo a uma manifestação plena do seu potencial solar.Os desvios deste ideal jupteriano de desenvolvimento geralmente são causados pela função de Saturno na vida do indivíduo.Saturno estabelece as precondições às quais Júpiter reage - Saturno descreve a sociedade dentro da qual Júpiter participa. JÚPITER E A SOCIEDADE PERMISSIVA.Muito se escreveu e se disse a respeito da geração nascida depois da última guerra mundial. Especialmente ao seu uso exagerado da função de Júpiter. Os antigos controles e restrições saturnianos estabelecidos parecem ter sido destruídos muito notavelmente a área dos tabus sexuais, e frequentemente se dá a esta geração o crédito de ter-se arruinado.Os problemas que se apresentam à sociedade contemporânea são claramente aqueles de Júpiter negativado. O excesso de população, o excesso de produção, o desperdício, a poluição, a inflação, o tráfego congestionado e até mesmo os imensos estoques de armas militares são, todas, facetas da expansão jupteriana.Parece que todos nós estivemos numa farra jupteriana durante os últimos trinta anos e agora estamos esperando uma manhã de ressaca saturniana.Contudo, assim como uma recessão de Saturno é a sequencia natural de uma inflação de Júpiter, o inverso também é verdadeiro.A sociedade da abundância nasceu da privação dos anos de depressão. Os pais que tiveram uma infância e adolescência privadas de bens materiais resolveram proporcionar aos filhos todas as coisas que eles não tinham tido.Através dos filhos, eles criaram a "sociedade permissiva", numa reação à forte ênfase de Saturno em suas vidas. Ê interessante notar que estas crianças, agora jovens adultos, estão rejeitando totalmente o materialismo dos seus pais e substituindo-o por uma vida de contemplação espiritual, não materialista. Entre os jovens, há uma tendência geral, no sentido de retornar à terra e redescobrir as alegrias mais simples da vida.Os jovens de hoje em dia estão rejeitando a orientação da persona da geração dos seus pais, com ênfase em dirigir carros grandes, em usar roupas caras e, de um modo geral, em quebrar seus pescoços e corações no esforço para "manter-se no mesmo nível do vizinho".Em vez disso, fizeram o pêndulo dar uma volta .de 180 graus, voltando-se para uma orientaçãoanima-animus. Suas vidas, como suas roupas, tomaram-se unissexuais.Eles estão mais interessados em desenvolver o espírito do que a caligrafia.Zombam dos frutos da tecnologia, chegando até mesmo ao ponto de querer que seus bebês nasçam em seus próprios lares. O termo "permissivo" não se aplica a eles, mas antes aos seus pais. OS SETE CICLOS DE JÚPITEROS ciclos de Júpiter correspondem aos números 12 e 7, principalmente porque são gastos mais ou menos doze anos (na realidade, 11 anos e 10,5 meses) para Júpiter completar um trânsito completo do zodíaco, e porque num tempo de vida arquetípico, de 84 anos (um ciclo completo de Urano), haverá sete ciclos completos de Júpiter.A importância geral do número doze é por si só evidente (Signos e Casas), mas ele identifica também o número de luas que orbitam em torno do planeta Júpiter (hoje se sabe que Júpiter tem 67 luas).Esta batida de 12 anos, que descreve a pulsação de Júpiter, é um ciclo genérico que descreve uma condição de idade comum a todos os seres humanos. Toda pessoa, simplesmente em virtude de ter vivido todo esse tempo, experimentará um "retomo" de Júpiter nas idades aproximadas de 12,24,36,48,60, 72 e 84 anos.Numa espiral potencialmente ascendente, o ritmo desses ciclos descreverá o esforço do indivíduo no sentido de se desenvolver para ser "mais do que um indivíduo". Eles expressam o impulso de expansão, não simplesmente para fora, mas também para o alto. Cada novo ciclode Júpiter é, potencialmente, mais do que uma simples repetição do ciclo anterior.Cada um destes sete ciclos, com seu próprio e importante significado e propósito, marcará um ponto crítico e relevante na vida do indivíduo. Todavia, isto não quer dizer que correspondam, necessariamente, a eventos importantes, pois o momento crítico pode ocorrer subjetivamente, podendo nem mesmo acontecer num nível consciente. O que se toma possível, nessas ocasiões, é o uso da energia de Júpiter de uma maneira nova e diferente. Conforme esta nova maré começa a se revelar, afetará o relacionamento do indivíduo com a sociedade e a sua participação nela.A divisão de qualquer ciclo em sete períodos é de importância e aplicação universais. A doutrina secreta, de Blavatsky, fornece numerosos exemplos de uma tal análise em sete partes e relaciona-a, particularmente, com aquilo que ela chama de "Sete Princípios do Homem".Estes princípios são:o físico; o físico;Sthula sharira (corpo físico ou corpo denso) é, na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos princípios que formam o homem.Na teosofia, é usada com mais frequência a expressão sthula sharira (em sânscrito: sthula, grosseiro; sharira, apodrecer) para designar o 1º princípio na constituição setenária do homem, o mais denso na constituição humana.Algumas correntes rosacruzes baseadas nas idéias de Max Heindel (que foi também teósofo), como é o caso da Fraternidade Rosacruz, aceitam uma constituição tríplice do Homem, e neste caso usam a expressão corpo denso.Assim, diz-se que o homem é um Espírito tríplice, possuindo uma mente que governa o tríplice corpo. Assim, o Espírito Divino emana de si o corpo denso extraindo como alimento a Alma consciente; o Espírito de Vida emana de si o corpo vital, extraindo como alimento a Alma intelectual; e finalmente, o Espírito Humano emana de si o corpo de desejos, extraindo como alimento a Alma Emocional.Além disto, outras correntes rosacruzes, como é o caso da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, preferem propor uma constituição humana formada por três princípios: corpo, alma e espírito. 2) o princípio etérico ou vital; Prâna (ou corpo vital) é, na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos princípios da constituição do Homem.Na Teosofia é preferida a denominação Prâna (ou Pranan, em sânscrito: pra, antes; mais a raiz verbal an, respirar, viver) para designar o 3º princípio na constituição setenária do Homem. Prâna representa a energia psíquica, vital, que mantém o corpo físico funcionando (o corpo físico também é chamado corpo denso ou Sthula Sharira).Na literatura rosacruciana de Max Heindel, fundador da Fraternidade Rosacruz, aceitam uma constituição tríplice do Homem, e neste caso usam a expressão corpo vital. Assim, diz-se que o homem é um Espírito tríplice, possuindo uma mente que governa o tríplice corpo. Assim, o Espírito Divino emana de si o corpo denso extraindo como alimento a Alma consciente; o Espírito de Vida emana de si o corpo vital, extraindo como alimento a Alma intelectual; e finalmente, o Espírito Humano emana de si o corpo de desejos, extraindo como alimento a Alma Emocional. Segundo esta mesma corrente, diz-se que o corpo vital é de uma densidade inferior à do gás, denominada "éter" (não confundir com a função química de mesmo nome) que envolve os corpos de todos os seres vivos, e que possibilita a essas formas todo o metabolismo de vida. O corpo vital seria composto por éteres de quatro densidades, a saber (constituição do éter inferior para o superior): Éter químico - responsável pelo funcionamento de todo o metabolismo físico das atividades orgânicas vitais: digestão, excreção, respiração, etc.Éter de vida - responsável pelo funcionamento da função reprodutora: produção de esperma, ovulação, etc.Éter luminoso - responsável pelo funcionamento das funções de relação: visão, audição, fonação, etc. É plenamente desenvolvido apenas nos cordados, e ausente nas plantas e fungos.Éter refletor - responsável pelas funções da memória, do raciocínio, e da imaginação. É plenamente desenvolvido apenas no homem, existindo ainda em estado rudimentar em alguns mamíferos.O corpo vital (Prâna na teosofia) é, de acordo com Max Heindel, equivalente ao duplo etérico (Linga Sharira na teosofia), pois este autor refere que o corpo etérico ou vital é divisível pelo indivíduo de forma voluntária – consciente - positiva (no caso de um "Auxiliar Invisível") ou de forma involuntária – inconsciente - negativa (no caso de "Medium"), em duas partes, cada uma das quais com dois etéres. A designação de "corpo vital", segundo Heindel, deve-se ao fato de o éter ser o meio de ingresso da força vital do Sol e das agências na natureza que promovem atividades vitais com o assimilação, o crescimento e a propagação. É uma contraparte ou matriz do corpo físico, molécula por molécula e órgão por órgão, com uma exceção: é do sexo oposto, significando Polaridade. À visão clarividente este corpo é ligeiramente mais largo, estendendo-se cerca de quatro centímetros para além da periferia do corpo físico.Além disto, outras correntes rosa cruzes, como é o caso da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, preferem propor uma constituição humana formada por três princípios: Corpo, alma e espírito. 3) o astral, a natureza do sentimento e do desejo; Linga sharira (em sânscrito: linga, significando modelo; e sharira, que provem da raiz verbal sri, significando apodrecer), ou duplo etérico, designa, na teosofia, o 3º princípio na constituição setenária do homem, que é levemente mais etéreo que o corpo físico (sthula sharira). Segundo a Teosofia, ele permeia todo o corpo humano, sendo um molde de todos os órgãos, artérias, e nervos.Linga sharira também recebe outros nomes tais como corpo etérico, corpo fluídico, duplo etérico, fantasma, doppelganger, homem astral, etc. Após a morte física, este duplo etérico ainda permanece algum tempo com vitalidade, formando o que se chama de "espectro" ou "fantasma". Segundo Blavatsky, o duplo etérico desempenha um papel importante nos fenômenos espíritas, sendo a substância que forma os chamados "espíritos materializados" nas sessões espíritas.Deve-se notar que na literatura teósofica original (como a escrita por Blavatsky) o termo "corpo astral" não tem o mesmo significado de que o termo utilizado em literatura teosófica posterior (como a de C. W. Leadbeater). Nas obras de Blavatsky o corpo astral não se refere ao corpo emocional mas ao duplo etérico linga sharira. Contudo mais tarde C.W. Leadbeater e Annie Besant (Adyar School of Theosophy), e a seguir a eles, Alice Bailey, equacionaram o astral com o princípio kama (desejo) e designaram-no por corpo emocional (um conceito não encontrado na Teosofia anterior).O duplo etérico é equivalente ao corpo vital na literatura rosacruciana de Max Heindel [1], pois o mesmo refere que o corpo etérico ou vital é divisível pelo indivíduo de forma voluntária-consciente-positiva (no caso de um "Auxiliar Invisível") ou de forma involuntária-inconsciente-negativa (no caso de "Medium"), em duas partes, cada uma das quais com dois etéres. A designação de "corpo vital", segundo Heindel, deve-se ao facto de o éter ser o meio de ingresso da força vital do Sol e das agências na natureza que promovem actividades vitais com o assimilação, o crescimento e a propagação. 4) o mental ou intelectual inferior; Kâma rupa (em sânscrito: kama, desejo; rupa, corpo), também conhecido como corpo de desejos, corpo emocional ou corpo astral, designa na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos princípios da constituição humana.Na teosofia é usado indistintamente kâma rupa e corpo de desejos para denotar o 4º princípio na constituição setenária do homem. Kâma rupa é a sede da mente (a mente humana, inferior), a parte da constituição do homem que contém as energias mentais e psíquicas.Deve-se notar que na literatura teósofica original (como a escrita por Blavatsky) o termo "astral" não tem o mesmo significado de que o termo utilizado em literatura teosófica posterior (como a de C. W. Leadbeater). Nas obras de Blavatsky o corpo astral não se refere ao corpo emocional mas ao duplo etérico Linga Sharira. Contudo mais tarde C.W. Leadbeater e Annie Besant (Adyar School of Theosophy), e a seguir a eles, Alice Bailey, equacionaram o astral com o princípio kama (desejo) e designaram-no por corpo emocional (um conceito não encontrado na Teosofia anterior).Na literatura rosacruciana de Max Heindel [1], (que foi também teósofo), fundador da Fraternidade Rosacruz, aceitam uma constituição tríplice do homem, e neste caso o chamam de corpo de desejos. Assim, diz-se que o homem é um Espírito tríplice, possuindo uma mente que governa o tríplice corpo. Assim, o Espírito Divino emana de si o corpo denso extraindo como alimento a Alma consciente; o Espírito de Vida emana de si o corpo vital, extraindo como alimento a Alma intelectual; e finalmente, o Espírito Humano emana de si o corpo de desejos, extraindo como alimento a Alma Emocional.Segundo estes mesmos rosacruzes, diz-se que o corpo de desejos tem uma densidade ainda inferior à do corpo vital, e é por meio dele que o homem exerce suas faculdades emocionais. Tal corpo amadurece no homem apenas na puberdade e tem a forma de uma esfera achatada, que circunda o corpo denso, sendo preso a este por meio do fígado. Após a morte, este corpo adquire a mesma forma do corpo denso durante a vida terrestre e permanece vivo por cerca de dois terços do tempo em que o indivíduo tenha vivido no mundo físico.Além disto, outras correntes rosacruzes, como é o caso da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, preferem propor uma constituição humana formada por três princípios: corpo, alma e espírito.A Ordem Rosacruz, AMORC, codifica a existência de três níveis: o corpo físico, o corpo psíquico e a alma. O corpo psíquico equivale ao corpo astral, salvo por algumas diferenças conceituais de superfície. Os rosacruzes da AMORC acreditam que dividir o ser humano em tantos níveis (como a divisão setenária) pode causar certa confusão no público, por isso opta pela divisão ternária. 5) o mental superior, ou mente verdadeira;Na teosofia, Manas (da raiz do sânscrito, man, pensar), é o reflexo do 5º princípio na constituição setenária do Homem e é de natureza dual. Manas na sua essência mais elevada (Manas superior) é o "pensador" em nós, nossa verdadeira e divina mente, o Ego humano (não confundir com o ego definido pela psicologia). Manas inferior é definido como corpo mental que tem a tendência de se aliar ao desejo (Kama). Manas tem a função de unir a parte animal (quaternário inferior, formado por Kâma Rupa, Prâna, Linga Sharira e Sthula Sharira) à Atman-Budhi - a parte espiritual. Manas é dividido em Manas superior e Manas inferior, unidos pelo Antahkarana. De acordo com os escritos rosacrucianos de Max Heindel [1], a mente é a ultima aquisição do espírito humano e está associado à Região do Pensamento Concreto (inferior) do Mundo do Pensamento (Plano mental [2] na teosofia); enquanto que na Região do Pensamento Abstrato (superior) se localiza o 3º aspecto do tríplice Ego (Espírito, Eu Superior ou Centelha Divina), designado por Espírito Humano. A mente não é ainda um corpo organizado e na maior parte dos indivíduos é uma espécie de nuvem disposta na região da cabeça. A mente funciona como o link ou focus entre o tríplice espírito e o tríplice corpo [3], mas como uma reflexão invertida. Heindel refere que para o clarividente treinado parece haver um espaço vazio no centro da testa imediatamente a seguir e entre as sobrancelhas; esse espaço parece como a parte azul de uma chama de gás, mas nem o mais dotado clarividente pode penetrar nesse véu, também designado por "O Véu de Isís".6) Buddhi - a alma espiritual; Na teosofia, Budhi (da raiz verbal do sânscrito, budh, despertar, iluminar, saber) é o 6º princípio na constituição setenária do Homem. É a alma espiritual, o fino vaso onde dentro arde o Atman, o Espírito. É o raio individual que emana da Alma Universal. Como os princípios se repetem por analogia, pode-se dizer que Budhi está para Atman assim como Mulaprakriti está para Parabrahman no cosmos. Junto com a Atman e Manas forma a Tríade superior - a parte incorruptível e imortal - da constituição setenária do homem.7) Atma, ou espírito puro.Atman ou Atma Palavra em Sânscrito que significa alma ou sopro vital. Na teosofia representa a Mônada, o 7º princípio na constituição setenária do Homem, o mais elevado princípio do ser humano.Para a teosofia, cada ser humano possui Atman, ou espírito indivídual, que é um reflexo da Alma Universal. O Atman é a ideia abstrata de "eu próprio". Ele não difere de tudo o que está no cosmos, exceto pela auto-consciência.No Hinduísmo, Atman é o mais elevado princípio humano, a Essência divina, sem forma e indivisível. A expressão também é utilizado no Hinduísmo para expressar Brahman ou Paramatman.Na filosofia esotérica é considerado uma ligação do ser humano com a hierarquia cósmica.No Budismo o conceito de Atman é explicitamente negado pelo conceito básico budista de Anatta (em Pali; em Sânscrito, Anatman). Apesar disso o conceito é por vezes usado, geralmente sendo descrito como um obscurecimento ou obstáculo mental.O Atma ou Atman (sânscrito: आत्म ) Termo filosófico do hinduísmo, especificamente do Vedanta e usado para identificar a alma individual, ou "verdadeiro eu," traduzido como "Eu" em maiúsculo, para dar um caráter divino à alma individual, pois segundo o Advaita Vedanta o atma é idêntico ao Absoluto, ou Brahman e está além da identificação com a realidade fenomenal da existência mundana.[1]Essa é a tese defendida por Shankara, o pai do vedanta moderno e fundamentada no conceito védico ancestral, não existindo diferença qualitativa entre o atma e o Brahman, uma que o aforismo dos upanishads diz: "o Brahman é tudo o que existe e não há nada além do Brahman."O budismo e o jainismo praticamente defendem a mesma tese de Shankara, com pequenas modificações. Segundo a tese do Dvaita Vedanta, a escola dualista de Madhva, a alma individual é sempre qualitativamente diferente do Brahman, por ele denominado Parabrahman. Essa versão é mais próxima do conceito teísta de alma defendido pelas seitas semíticas.Vale a pena lembrar que o termo Atman diz respeito ao Hinduísmo, Budismo e sistemas de pensamentos originários na Índia. Qualquer outra reconceituação feita por outros sistemas de pensamento (por ex: teosofia, esoterismo, espiritismo etc) pode estar conduzindo a um equivoco do termo original. Sendo recomendado aos praticantes desses sistemas buscarem palavras em seus idiomas originais para não conduzir as pessoas a equívocos quanto a esses termos que já estão plenamente e claramente explicados dentro das doutrinas de origem.Estes sete princípios têm seus correspondentes em todas as religiões, nas antigas doutrinas egípcias e persas, na Cabala, no Taoísmo e no I Ching.Platão fala sobre eles, e eles fazem parte da doutrina hermética e do Budismo. A realização do Grande Trabalho dos alquimistas também tinha sete fases.A sétima é o estágio de iluminação mais elevado. Assim sendo, as sete conjunções de Júpiter com a sua posição natal, numa vida com a duração de 84 anos, sugere que a realização completa da função de Júpiter dentro da personalidade é efetuada em sete estágios e necessita de 84 anos para a sua consumação. O CICLO DE DOZE ANOS DE JÚPITER.Porque o ciclo de Júpiter sempre tem sido associado ao número 12, cada ano desse ciclo é associado a um signo do zodíaco.O primeiro ano deste ciclo é um ano "Áries", o segundo um ano "Touro", e assim por diante. É necessário lembrar todavia, que esta correspondência zodiacal relaciona-se com a colocação de júpiter no mapa de nascimento de um individuo e não deve ser confundida com o signo no qual júpiter esta transitando. Se a posição natal de Júpiter é de 18 graus de Capricórnio, então o ano "Áries" começara na ocasião em que Júpiter alcançar os 18 graus de Capricórnio por trânsito e perdurará até que Júpiter, transitando, alcance os 18 graus de Aquário. Desta maneira, e em relação com as questões jupterianas, o significado familiar de cada signo pode dar a sua coloração ao anode Júpiter em questão.Além disso, o astrólogo sempre pode considerar cada ano do ciclo de Júpiter em função do Fator Idade. Isto se aplica especialmente ao ano "Áries". Texto extraído do livro “Ciclos de Evolução” de Alexandre Ruperti


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